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História

Existe um grande número de plantas medicinais por todo o mundo, que têm na sua constituição princípios bioativos. Estas são utilizadas pela humanidade na medicina popular desde os tempos antigos, através das ervas, folhas, flores, raízes, caules. As primeiras formas de utilização foram a ingestão de ervas e folhas.


Hoje em dia a sua eficácia já não passa apenas pelo conhecimento popular mas também já é reconhecido no ramo da Medicina. Já existem estudos relativamente às propriedades medicinais ou tóxicas de algumas plantas, realizadas em laboratórios, empresas farmacêuticas, universidades entre outros.[1, 2]



Cicuta (Conium maculatum L. Umbelliferae) é conhecida como uma planta venenosa. Em tempos antigos, no século XX, em algumas regiões, esta planta exerceu um papel importante para promover alimentação, através do veneno que foi usado nas pontas de flexas na caça ou veneno para peixes. Uma grande utilização, na idade média com fins políticos e militares ou até fins pessoais, levavam ao uso intencional deste veneno. O seu sumo foi usado como veneno de prova para matar criminosos e filósofos na Grécia antiga. Esta planta venenosa é conhecida como “veneno de Sócrates”, sendo a morte do filósofo causada por este veneno (399 a.C.).[3, 4, 5]


Existem várias teorias, mas suspeita-se que Sócrates (sec. V a.C.) foi condenado à morte por supostamente "atentar contra a democracia ateniense", transmitindo as suas ideias e pensamentos aos jovens. No entanto, foi-lhe concedido um direito de escolha: ser exilado ou ter a língua cortada, para que não pudesse mais ensinar. Caso não aceitasse uma das opções, Sócrates deveria beber cicuta, ou seja, cometer suicídio. Sócrates morreu por ingestão de chá de cicuta. Foi-lhe recomendado que após ingerir a cicuta desse voltas pelo quarto, até que sentisse as pernas pesadas. Assim, em intervalos, eram examinados os pés e as pernas, até que Sócrates deixou de as sentir. Finalmente começou a ficar frio e enrijecido, até que o veneno chegou no coração do filósofo e sucedeu a morte. [6, 7]


Na Idade Média achava-se que o Conium maculatum com mandrágora, jusquiame negro e beladona, formavam uma pomada secreta que permitia às bruxas voar. A sua toxicidade delimitou notavelmente o seu uso ao longo dos anos. [8]
Já foram detetadas algumas intoxicações graves com cicuta, por esta ser confundida com o Cerefólio.
A terapia Homeopática recolocou este medicamento no seu devido lugar, sendo que esta planta além de ser tóxica possui propriedades medicinais, quando utilizada em doses e situações corretas. [3, 8]





























                                             Figura 3 - Filósofo Sócrates                                                 Figura 4 - Morte de Sócrates

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